terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sora, oh Sora, e onde se meteu a tua tão adorada - por mim - inocência? Aquela inocência que eu tanto troçava e no fundo, no fundo invejava.. Tenho saudades de poder provocar-te sem temer que ela apareça. Oh, mas as coisas mudam não é assim?, e tu cresceste, estás tão alto, mais do que eu. Mas isso também nunca foi muito difícil pois não? Só há algo em ti que nunca mudou., tu sabes. Esse teu olhar azul, azulado, esverdeado. Que vai variando a sua intensidade consoante as tuas emoções. És interessante, e gosto de observar cada movimento teu., do jeito como moves o cabelo até à coordenação extrema dos teus passos. És calmo e isso apazigua-me. Oh, e como sabe bem. Quase tão bem como uma caneca quente de chocolate e um maço de cigarros ingleses, ou os teus, de baunilha. Queres saber uma coisa?, Não gosto dela, nem um bocadinho. E não me perguntes porquê. Mas se o meu instinto diz para estar alerta, é porque não é boa pessoa. Não tenho nenhum motivo para não gostar, nenhuma razão aparente. Oh, não sou idiota!, não me faças perguntas difíceis, sabes que não gosto. 

3 comentários:

Sol disse...

Adoro o blog, estou a seguir (:

cláudiagomes. disse...

também confio muito no meu instinto.
quando não gosto, não gosto.

M disse...

está lindo "